Proamb/Fiema traz autor de '1808' para palestrar em Bento

Laurentino Gomes, escritor do livro mais vendido no Brasil em 2007, palestra no CIC no dia 25 de janeiro

A Fundação Bentogonçalvense Pró-Ambiente (Proamb) traz para o Rio Grande do Sul o jornalista Laurentino Gomes, sucesso de vendas com o livro 1808 – como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil. Gomes palestra no Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC) em reunião-almoço no dia 25 de janeiro, sexta-feira, com o tema 1.808 e a Invenção do Brasil – Como a fuga da corte portuguesa criou o país que temos hoje - para o bem e para o mal. O autor também vai conhecer o projeto Proamb e Fiema Brasil 2008, feira internacional voltada ao meio ambiente que acontece de 29 de outubro a 1º de novembro no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. Sessão de autógrafos acontece no sábado, dia 26, às 19h, na Livraria Paparazzi, no Shopping L'America. Confirmações podem ser feitas pelo fone 54 2105.1999, com Denise. O ingresso é por adesão.

O livro 1808 foi a obra de não-ficção brasileira mais vendida nas livrarias de todo o país durante o ano de 2007, segundo o ranking divulgado na primeira edição de janeiro da revista Veja. 1808 também foi eleito pelos editores da revista Época um dos 10 livros mais importantes editados no Brasil no ano passado. Lançado na Bienal Internacional do Rio de Janeiro em meados de setembro, o livro vendeu mais de 200 mil exemplares em menos de quatro meses e entrou em 2008 mantendo o primeiro lugar nas listas dos best-sellers dos principais veículos de comunicação do país.

Em razão desse sucesso, o lançamento de 1808 em Portugal vai acontecer na primeira semana de fevereiro pelo selo Livros D’Hoje, braço da Editora Dom Quixote para livros de História contemporânea. Além disso, por recomendação de historiadores portugueses que leram e avaliaram a obra, a partir de fevereiro 1808 passa a apresentar na capa, tanto no Brasil quanto em Portugal, o selo oficial das comemorações do bicentenário da mudança da corte portuguesa para o Rio de Janeiro. O selo é conferido por uma comissão especial formada por representantes dos dois países e que leva em conta a seriedade e a relevância das obras para a compreensão do tema. Em breve será lançada no Brasil também uma versão juvenil e ilustrada do livro, voltada para estudantes do segundo ciclo do primeiro grau dos dois primeiros anos do segundo grau.

Resultado de uma investigação de 10 anos, 1808 relata, em tom jornalístico e linguagem acessível, as razões e as conseqüências da fuga da família real portuguesa para o Brasil em 1807 e 1808. “É um livro que se lê com um sorriso nos lábios”, definiu a historiadora Mary Del Priore em resenha publicada na revista Veja. “Uma narrativa abrangente e sensível da história brasileira entre os anos de 1808 e 1821”, afirmou o também historiador Elias Thomé Saliba em artigo para o caderno Cultura do jornal O Estado de S. Paulo. “O autor traça perspectiva ampla do período, sem ‘rebuscada linguagem acadêmica’ nem deboche ou caricatura”, declara  Jean Marcel França, professor de história na Universidade Estadual Paulista, em resenha na Folha de S. Paulo.

O livro é dividido em  29 capítulos, além de seções de notas e bibliografia, com um total de  408  páginas. Dois cadernos-cor reproduzem 36 ilustrações de cronistas e pintores renovados da época, como Goya, Debret, Rugendas, Henderson e Chamberlain. Inclui ainda um mapa da viagem de D. João e uma "linha do tempo" mostrando os principais acontecimentos no Brasil e no mundo entre a Revolução Francesa e a Independência brasileira. 

Curiosidades sobre a escala de D. João em Salvador

Com 1808, um dos episódios mais misteriosos da História brasileira também acaba de ganhar uma nova interpretação. É a escala que a corte portuguesa fez em Salvador 200 anos atrás, a caminho do Rio de Janeiro, enquanto fugia dos exércitos de Napoleão Bonaparte na Europa. A obra mostra pela primeira vez que a chegada do príncipe regente D. João e sua corte na Bahia em 1808 não aconteceu por acaso. Era parte de um plano estratégico, muito bem premeditado e até hoje ignorado pelos livros de História. 

“Ao contrário do que diziam até hoje os livros de História, os comandantes dos navios não estavam perdidos em alto-mar. Seus diários de bordo mostram que D. João decidiu ir à Bahia de forma deliberada e não forçado por um acidente meteorológico”, informa o autor. O motivo? “D. João precisava do apoio dos baianos e uma escala em Salvador era uma decisão inteligente do ponto de visto político. Foi uma forma de assegurar a fidelidade dos baianos e das províncias do norte e do nordeste num momento de grande dificuldade para a corte portuguesa.”

Objetivos do livro

O livro tem dois objetivos principais, segundo seu autor.  "O primeiro é resgatar a história da corte portuguesa no Brasil do relativo esquecimento a que foi confinada e tentar devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás.” Nos livros, filmes e outras obras, D. João VI, Carlota Joaquina e outros protagonistas desta história costumam ser retratados de forma caricata. O livro de Laurentino Gomes mostra que os personagens do Brasil de 1808 eram, de fato, caricatos, mas sua importância história não se resume a isso. “Coube a eles transformarem o Brasil, de uma colônia atrasada e ignorante num país independente”, complementa.

O segundo objetivo do livro, segundo Laurentino Gomes, é tornar esse pedaço da história brasileira mais acessível para leitores interessados nos acontecimentos do passado, mas que não estão dispostos a decifrar a linguagem rebuscada dos livros acadêmicos. O livro também mostra que, ao mesmo tempo em que a chegada da Corte Portuguesa trouxe novidades importantes para o Brasil, como a abertura dos portos e a criação do Banco do Brasil, também ajudou a consolidar alguns dos problemas brasileiros que julgamos tão atuais, como corrupção, clientelismo, ineficiência na administração pública  e desigualdade social.

Na opinião do autor, se D. João e a família real não tivessem fugido de Portugal para o Rio de Janeiro, o Brasil não existiria como é hoje. “Provavelmente teria se pulverizado em pequenas repúblicas, como aconteceu com a América espanhola”, explica Gomes. “Em lugar de uma nação de dimensões continentais, seríamos hoje uma constelação de países irrelevantes na América do Sul, cuja liderança caberia à Argentina. D. João, portanto, criou o Brasil independente e gigante que temos hoje, com todas as suas virtudes e defeitos.”

 

Ficha técnica:

Livro: 1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil

Autor: Laurentino Gomes

Páginas: 408

Editora: Planeta

Preço: R$ 39,90

Sobre o autor

Laurentino Gomes é jornalista, formado pela Universidade Federal do Paraná com pós-graduação em Administração pela Universidade de São Paulo e cursos nas universidades de Cambridge, na Inglaterra, e Vanderbilt, nos Estados Unidos. Tem 30 anos de experiência como repórter e editor de alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, incluindo o jornal O Estado de S. Paulo e a revista Veja. Atualmente dirige uma unidade da Editora Abril responsável pela publicação de 23 títulos, incluindo as revistas Bravo!, Casa Claudia, Quatro Rodas, Playboy, National Geographic e Viagem e Turismo.

Meio ambiente é visto como negócio de futuro na Fiema Brasil

As ações e trabalhos que podem levar ao desenvolvimento sustentável, além dos negócios gerados por essas linhas de atuação, são os enfoques principais da Fiema Brasil 2008. A feira, que concentra segmentos tão diversos como de energias renováveis, gerenciamento de resíduos e qualidade ambiental, acontece entre 29 de outubro e 1º de novembro, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves (RS). Neste ano, o evento chega à sua terceira edição e tem a organização da Fundação Bento-gonçalvense Pró-Ambiente (Proamb).

Com a expectativa de abrigar mais de 250 expositores e receber um público superior a 15 mil pessoas, a Fiema Brasil 2008 terá como atração extra uma programação paralela composta pelo projeto Viva a Natureza, 1º Congresso Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente e Rodada de Negócios. Isso, além do Prêmio Fiema.

Viva a Natureza

O aquecimento global é o tema que será abordado na edição deste ano do projeto Viva a Natureza, uma iniciativa que pretende envolver 12 mil crianças, de 4 a 12 anos, de escolas de todo o Rio Grande do Sul. Ação social voltada à educação ambiental é desenvolvida em três partes: elaboração de um livro, de atividades pedagógicas e de um espaço físico junto à feira, ambientado a partir da temática central. O projeto é coordenado pela Escola Aparecida, de Banto Gonçalves. Este ano, o livro e o espaço têm organização do arquiteto Vitor Ambrosini.

Congresso Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente

Reunir especialistas, debater e apontar soluções para problemas ambientais globais são os objetivos principais da primeira edição do Congresso Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente. Em cada um dos três dias de evento uma pauta central irá balizar as discussões. Para começar, Mudanças Climáticas, seguindo com Resíduos sólidos versus matrizes energéticas e, para concluir, Água: a última gota. O evento será realizado em três manhãs, no Centro de Convenções da Fundaparque, anexo ao pavilhão de exposição.

Rodada de Negócios

Sustentabilidade e lucratividade são os conceitos de base da Rodada de Negócios. As empresas são convidadas para apresentarem seus produtos e serviços onde o meio ambiente seja foco ou receba atenção. Os negócios advindos dos encontros devem somar grande parte do volume de 15 milhões de dólares previstos para a edição 2008 da Fiema Brasil.

Prêmio Fiema

O Prêmio Fiema é uma das novidades da feira deste ano. O objetivo da premiação é promover o reconhecimento das melhores idéias e iniciativas visando à minimização dos impactos ambientais. Poderão participar empresas, ONGs, instituições e estudantes. Os trabalhos concorrerão nas categorias Educacional (ações com a intenção de promover a educação e o aumento do conhecimento) e Tecnologia Ambiental (processos, produtos e equipamentos que representem redução dos consumos naturais ou controle de danos já causados). Serão premiados os cinco melhores trabalhos em cada categoria. Os projetos podem ser inscritos até o dia 1º de julho.

Sustentabilidade e preservação são assuntos da Proamb

A Fundação Bento-gonçalvense Pró-Ambiente (Proamb) está à frente da organização da edição 2008 da Fiema Brasil. A entidade, com 16 anos de existência, tem um profundo envolvimento com as questões de sustentabilidade e preservação. Nascida com o objetivo principal de fazer a destinação adequada dos resíduos industriais sólidos, a fundação ampliou seu trabalho com sua própria central de descarte e a inclusão de assessoria ambiental. Hoje, a Proamb tem um rol completo de serviços em seu segmento.

Atuando principalmente na região serrana, mas também em outros pontos do Rio Grande do Sul, a entidade tem uma cartela de mais de 400 empresas/indústrias para as quais presta atendimento. Detentora do título de utilidade pública municipal e estadual, a Proamb busca agora a designação em nível nacional. A entidade também é certificada com a ISO 14001.

Na área de assessoria ambiental, a fundação está capacitada a conceber projetos para tratamento de efluentes líquidos, fazer o encaminhamento adequado de licenciamentos e controles ambientais, planejar o gerenciamento de resíduos do serviço de saúde e implantar sistemas de qualidade. Isso, além de prestar assessoria jurídica ambiental e realizar palestras sobre assuntos afins.

Para realizar esses trabalhos, a Proamb conta com uma equipe qualificada nas áreas de Engenharia Ambiental e Engenharia Química, além de especializações técnicas em resíduos sólidos, tratamento de água e ambiente.

Central de Resíduos

A Central de Resíduos da Proamb, localizada em uma área de 27 hectares no distrito de Pinto Bandeira, está capacitada a receber materiais das classes 1 (resíduos sólidos perigosos com metais pesados, químicos e inflamáveis) e 2 (resíduos sólidos não inertes, tóxicos ou corrosivos).

Bento Gonçalves se destaca por seus índices de qualidade

A Fiema Brasil 2008 e a Proamb têm suas raízes em Bento Gonçalves, município da Serra Gaúcha com 382 quilômetros quadrados de área. Com pouco mais de 100 mil habitantes, a cidade figura entre as 10 maiores economias do Rio Grande do Sul, com um Produto Interno Bruto (PIB) que supera os R$ 2 bilhões.

O setor moveleiro de Bento Gonçalves representa 8% da produção nacional de móveis e 40% da produção estadual. A vitivinicultura também tem espaço garantido neste contexto. O bento-gonçalvense Vale dos Vinhedos foi a primeira região vinícola do Brasil a obter a Indicação de Procedência. O certificado qualifica a origem do produto em nível mundial.

Bento Gonçalves se destaca também pela qualidade de vida, sendo a primeira cidade em Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Rio Grande do Sul e a sexta do Brasil conforme estudo feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2003. O índice leva em consideração itens como longevidade, educação, saúde e renda.

Daniela Goulart - MTB 7533

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